SÁBADO, 27 DE JULHO DE 2013
16ª SEMANA DO TEMPO COMUM
IVª SEMANA DO SALTÉRIO
COR: BRANCA
Ss DIA DE NOSSA SENHORA E SÃO PANTALEÃO
Salmo
114
1 Aleluia. Amo o Senhor, porque ele ouviu a voz de minha súplica,*
1 Aleluia. Amo o Senhor, porque ele ouviu a voz de minha súplica,*
LITURGIA DA PALAVRA:
Primeira Leitura (Êx 24,3-8)
Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, 3 Moisés veio e transmitiu ao povo todas as
palavras do Senhor e todos os decretos. O povo respondeu em coro: “Faremos tudo
o que o Senhor nos disse”. 4Então Moisés
escreveu todas as palavras do Senhor. Levantando-se na manhã seguinte, ergueu
ao pé da montanha um altar e doze marcos de pedra pelas doze tribos de Israel. 5 Em seguida, mandou alguns jovens
israelitas oferecer holocaustos e imolar novilhos como sacrifícios pacíficos ao
Senhor. 6 Moisés
tomou metade do sangue e o pôs em vasilhas, e derramou a outra metade sobre o
altar. 7 Tomou
depois o livro da aliança e o leu em voz alta ao povo, que respondeu: “Faremos
tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”. 8 Moisés, então, com o sangue separado,
aspergiu o povo, dizendo: “Este é o sangue da aliança, que o Senhor fez
convosco, segundo todas estas palavras”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 49)
— Imola a Deus um sacrifício de louvor.
— Imola a Deus um sacrifício de
louvor.
— Falou o Senhor Deus, chamou a
terra, do sol nascente ao sol poente a convocou. De Sião, beleza plena, Deus
refulge.
— “Reuni à minha frente os meus
eleitos, que selaram a Aliança em sacrifícios!” Testemunha o próprio céu seu
julgamento, porque Deus mesmo é juiz e vai julgar.
— “Imola a Deus um sacrifício de
louvor e cumpre os votos que fizeste ao Altíssimo. Invoca-me no dia da
angústia, e então te livrarei e hás de louvar-me.
Evangelho (Mt 13,24-30)
— O Senhor
esteja convosco.
—
Ele está no meio de nós.
— Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
—
Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 24 Jesus
contou outra parábola à multidão: “O Reino dos Céus é como um homem que semeou
boa semente no seu campo. 25 Enquanto
todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. 26 Quando
o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27 Os
empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa
semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28 O dono
respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram:
‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29 O dono
respondeu: ‘Não! pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o
trigo. 30Deixai crescer um e outro
até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai
primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o
trigo no meu celeiro’”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Deus tem paciência de que
nós seremos transformados
Deus
tem paciência de que nós seremos transformados. E Ele quer que também
tenhamos paciência e acreditemos que muito joio pode se transformar em trigo
pela Palavra de Deus.
No meio da plantação cresceu o trigo
vigoroso, bonito. Mas, no meio dessa mesma plantação cresceu também o joio. E
como o joio, a erva daninha, incomoda o agricultor, o homem do campo!
Na parábola do Evangelho de hoje, os empregados vieram perguntar
ao dono do campo: “Queres que vamos
arrancar o joio?” (cf.
Mt 13,28). E ele respondeu: “Não! Pode acontecer que, arrancando o
joio, arranqueis também o trigo.Deixai crescer um
e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo:
arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei,
porém, o trigo no meu celeiro” (cf.
Mt 13,29-30).
Meus irmãos, no mundo em que vivemos essa parábola
do joio e do trigo é muito atual, e sempre atual. Nós caminhamos no meio de
pessoas que são boas e ruins. Estamos no meio de pessoas que são honestas,
sinceras e verdadeiras. Mas, no meio de nós, há também muita desonestidade,
falsidade e hipocrisia. Caminhamos no meio de pessoas que querem ser melhores,
mas há aqueles que praticam a maldade, fazem questão de ser ruins.
No primeiro momento, no primeiro ímpeto, a nossa
vontade é julgar, condenar e “arrancar fora” aqueles que praticam o mal e não
são “convertidos”, como costumamos dizer.
Mas se levarmos em conta, todos nós temos um pouco
de joio. A Palavra de Deus nos encontrou, e ela, dia a dia, vai transformando o
joio que há em nós. Ela transforma aquilo que existe de mal em nós para que sejamos
o trigo puro do Senhor.
Assim como o Senhor teve – e tem – paciência para
conosco, para com nossos limites e falhas, para as coisas erradas que nós
muitas vezes cometemos consciente ou até mesmo inconscientemente. Ele tem
paciência de que nós seremos transformados.
O que o Senhor quer é que também tenhamos
paciência. Isso não significa tolerar o mal, concordar com ele, aceitá-lo, mas
acreditar que muito joio pode se transformar em trigo pela Palavra de Deus. Se
até o final da vida esse joio não se transformar, deixai para o julgamento
final, para o julgamento de Deus.
Mas a esperança que move o coração de Deus é a
mesma que deve também mover o nosso coração: todo joio pode ser transformado
pela Palavra poderosa do Senhor.
Que Deus abençoe você.
São Pantaleão
Pantaleão era filho de Eustóquio, gentio e de Êubola,
cristã. Sua mãe encaminhou-o na fé cristã. Após o falecimento de sua mãe,
Pantaleão foi aplicado pelo pai aos estudos de retórica, filosofia e medicina.
Durante a perseguição, travou amizade com um sacerdote,
exemplo de virtude, Hermolau, que o persuadiu de Nosso Senhor Jesus Cristo ser
o autor da vida e o senhor da verdadeira saúde.
Um dia que se viu diante de uma
criança morta por uma víbora, disse para consigo: “Agora verei se é verdade o que
Hermolau me diz”. E,
segundo isto, diz ao menino: “Em nome de Jesus Cristo, levanta-te; e tu, animal peçonhento,
sofre o mal que fizeste”. Levantou-se
a criança e a víbora ficou morta; em vista disso, Pantaleão converteu-se e
recebeu logo o santo batismo.
Acabou sendo convocado pelo imperador Maximiano como seu
médico pessoal. As milagrosas curas que em nome de Jesus Cristo realizava,
suscitaram a inveja de outros médicos, que o acusaram de cristão perante o
imperador que, por sua vez, o mandou ser amarrado a uma árvore e degolado.
Desta forma, assumindo a coroa do martírio, São Pantaleão
passou desta vida para a vida eterna.
São Pantaleão, rogai por nós!
MEUS CONCEITOS
PESSOAL:
DESEJO PARTILHAR COM
TODOS A SANTA HOMILLIA DA MISSA CELEBRADA POR SS PAPA FRANCISCO NA CATEDRAL
METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO NO DIA DE HOJE:
Leia a íntegra da
homilia do Papa Francisco em missa na Catedral Metropolitana
·
Pontífice participou de celebração para religiosos
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Publicado:9h49
Atualizado:9h57
Leia abaixo o discurso na íntegra do
Papa Francisco na missa celebrada na manhã deste sábado na Catedral
Metropolitana do Rio. O evento começou às 9h e foi restrito a religiosos e
convidados.
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Agradeço a Deus pela possibilidade de me
encontrar com tão respeitável representação dos responsáveis políticos e
diplomáticos, culturais e religiosos, acadêmicos e empresariais deste Brasil
imenso. Saúdo cordialmente a todos e lhes expresso o meu reconhecimento.
Queria lhes falar usando a bela língua
portuguesa de vocês mas, para poder me expressar melhor manifestando o que
trago no coração, prefiro falar em castelhano. Peço-vos a cortesia de me
perdoar!
Agradeço as amáveis palavras de boas
vindas e de apresentação de Dom Orani e do jovem Walmyr Júnior. Nas senhoras e
nos senhores, vejo a memória e a esperança: a memória do caminho e da
consciência da sua Pátria e a esperança que esta, sempre aberta à luz que
irradia do Evangelho de Jesus Cristo, possa continuar a desenvolver-se no pleno
respeito dos princípios éticos fundados na dignidade transcendente da pessoa.
Todos aqueles que possuem um papel de
responsabilidade, em uma Nação, são chamados a enfrentar o futuro "com os
olhos calmos de quem sabe ver a verdade", como dizia o pensador brasileiro
Alceu Amoroso Lima ["Nosso tempo", in: A vida sobrenatural e o mundo
moderno (Rio de Janeiro 1956), 106]. Queria considerar três aspectos deste
olhar calmo, sereno e sábio: primeiro, a originalidade de uma tradição cultural;
segundo, a responsabilidade solidária para construir o futuro; e terceiro, o
diálogo construtivo para encarar o presente.
1. É importante, antes de tudo,
valorizar a originalidade dinâmica que caracteriza a cultura brasileira, com a
sua extraordinária capacidade para integrar elementos diversos. O sentir comum
de um povo, as bases do seu pensamento e da sua criatividade, os princípios
Fundamentais da sua vida, os critérios de juízo sobre as prioridades, sobre as
normas de ação, assentam numa visão integral da pessoa humana. Esta visão do
homem e da vida, tal como a fez própria o povo brasileiro, muito recebeu da
seiva do Evangelho através da Igreja Católica: primeiramente a fé em Jesus
Cristo, no amor de Deus e a fraternidade com o próximo.
Mas a riqueza desta seiva deve ser
plenamente valorizada! Ela pode fecundar um processo cultural fiel à identidade
brasileira e construtor de um futuro melhor para todos. Assim se expressou o
amado Papa Bento XVI, no discurso de abertura da V Conferência Geral do
Episcopado Latino-Americano, em Aparecida. Fazer que a humanização integral e a
cultura do encontro e do relacionamento cresçam é o modo cristão de promover o
bem comum, a felicidade de viver. E aqui convergem a fé e a razão, a dimensão
religiosa com os diversos aspectos da cultura humana: arte, ciência, trabalho,
literatura... O cristianismo une transcendência e encarnação; sempre revitaliza
o pensamento e a vida, frente a desilusão e o desencanto que invadem os
corações e saltam para a rua.
2. O segundo elemento que queria tocar é
a responsabilidade social. Esta exige um certo tipo de paradigma cultural e,
consequentemente, de política. Somos responsáveis pela formação de novas
gerações, capacitadas na economia e na política, e firmes nos valores éticos. O
futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize
cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e
erradicando a pobreza. Que ninguém fique privado do necessário, e que a todos
sejam asseguradas dignidade, fraternidade e solidariedade: esta é a via a
seguir.
Já no tempo do profeta Amós era muito
forte a advertência de Deus: «Eles vendem o justo por dinheiro, o indigente,
por um par de sandálias; esmagam a cabeça dos fracos no pó da terra e tornam a
vida dos oprimidos impossível» (Am 2, 6-7).
Os gritos por justiça continuam ainda
hoje. Quem detém uma função de guia deve ter objetivos muito concretos, e
buscar os meios específicos para consegui-los. Pode haver, porém, o perigo da
desilusão, da amargura, da indiferença, quando as aspirações não se cumprem.
A virtude dinâmica da esperança
incentiva a ir sempre mais longe, a empregar todas as energias e capacidades a
favor das pessoas para quem se trabalha, aceitando os resultados e criando
condições para descobrir novos caminhos, dando-se mesmo sem ver resultados, mas
mantendo viva a esperança. A liderança sabe escolher a mais justa entre as
opções, após tê-las considerado, partindo da própria responsabilidade e do
interesse pelo bem comum; esta é a forma para chegar ao centro dos males de uma
sociedade e vencê-los com a ousadia de ações corajosas e livres. No exercício
da nossa responsabilidade, sempre limitada, é importante abarcar o todo da
realidade, observando, medindo, avaliando, para tomar decisões na hora
presente, mas estendendo o olhar para o futuro, refletindo sobre as
consequências de tais decisões. Quem atua responsavelmente, submete a própria
ação aos direitos dos outros e ao juízo de Deus. Este sentido ético aparece,
nos nossos dias, como um desafio histórico sem precedentes.
Além da racionalidade científica e
técnica, na atual situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade
social e profundamente solidária. 3. Para completar o "olhar" que me
propus, além do humanismo integral, que respeite a cultura original, e da
responsabilidade solidária, termino indicando o que tenho como fundamental para
enfrentar o presente: o diálogo construtivo. Entre a indiferença egoísta e o
protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as
gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo
abertos à verdade. Um país cresce, quando dialogam de modo construtivo as suas
diversas riquezas culturais: cultura popular, cultura universitária, cultura
juvenil, cultura artística e tecnológica, cultura econômica e cultura familiar
e cultura da mídia.
É impossível imaginar um futuro para a
sociedade, sem uma vigorosa contribuição das energias morais numa democracia
que evite o risco de ficar fechada na pura lógica da representação dos
interesses constituídos. Será fundamental a contribuição das grandes tradições
religiosas, que desempenham um papel fecundo de fermento da vida social e de
animação da democracia. Favorável à pacífica convivência entre religiões
diversas é a laicidade do Estado que, sem assumir como própria qualquer posição
confessional, respeita e valoriza a presença do fator religioso na sociedade,
favorecendo as suas expressões concretas. Quando os líderes dos diferentes
setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo,
diálogo, diálogo.
A única maneira para uma pessoa, uma
família, uma sociedade crescer, a única maneira para fazer avançar a vida dos
povos é a cultura do encontro; uma cultura segundo a qual todos têm algo de bom
para dar, e todos podem receber em troca algo de bom. O outro tem sempre algo
para nos dar, desde que saibamos nos aproximar dele com uma atitude aberta e
disponível, sem preconceitos. Só assim pode crescer o bom entendimento entre as
culturas e as religiões, a estima de umas pelas outras livre de suposições
gratuitas e no respeito pelos direitos de cada uma. Hoje, ou se aposta na
cultura do encontro, ou todos perdem; percorrer a estrada justa torna o caminho
fecundo e seguro.
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Agradeço-lhes pela atenção. Acolham
estas palavras como expressão da minha solicitude de Pastor da Igreja e do amor
que nutro pelo povo brasileiro. A fraternidade entre os homens e a colaboração
para construir uma sociedade mais justa não constituem uma utopia, mas são o
resultado de um esforço harmônico de todos em favor do bem comum.
Encorajo os senhores no seu empenho em
favor do bem comum, que exige da parte de todos sabedoria, prudência e
generosidade.
Confio-lhes ao Pai do Céu, pedindo-lhe,
por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, que cumule de seus dons a cada um
dos presentes, suas respectivas famílias e comunidades humanas de trabalho e,
de coração, a todos concedo a minha Bênção.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/leia-integra-da-homilia-do-papa-francisco-em-missa-na-catedral-metropolitana-9216746#ixzz2aGHolguk
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LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE.
BEATA MADRE TERESA DE CALCUTÁ.
SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
SÃO PIO X.
BEATO Pp JOÃO PAULO II.
Ss DIA DE NOSSA SENHORA E SÃO PANTELEÃO.
AMADA E GLORIFICADA SEJA A SAGRADA FACE DE NOSSO SENHOR
JESUS CRISTO.
QUE A FACE DE DEUS NOS ILUMINE.
AMÉM!
Salmo
115
3 (12) Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me tem dado?
4 (13) Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor.
3 (12) Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me tem dado?
4 (13) Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor.
ATENCIOSAMENTE.
FRANCISCO ERLÂNIO PINHEIRO MACHADO-CFFA-
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