Erlanio Pinheiro

Erlanio Pinheiro
Erlanio Pinheiro

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

LITURGIA DA PALAVRA 06.11.13

QUARTA-FEIRA, 06 DE NOVEMBRO DE 2013
31ª SEMANA DO TEMPO COMUM
IIIª SEMANA DO SALTÉRIO
COR: VERDE
Ss São Nuno de Santa Maria
PELA UNIÃO DOS CRISTÃOS
Salmo 114

1 Aleluia. Amo o Senhor, porque ele ouviu a voz de minha súplica,*

LITURGIA DA PALAVRA:

31º Semana Comum – Quarta-feira 06/11/13


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos, 8não fiqueis devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei. 9De fato, os mandamentos: “Não cometerás adultério”, “Não matarás”, “Não roubarás”, “Não cobiçarás”, e qualquer outro mandamento se resumem neste: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. 10O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 111)

— Feliz quem tem piedade e empresta!
— Feliz quem tem piedade e empresta!
— Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei! Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens retos!
— Ele é correto, generoso e compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos. Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça.
— Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder.

Evangelho (Lc 14,25-33)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo.
28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’
31Ou ainda: Qual rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor

O amor deve ser o compromisso principal da nossa vida

“Irmãos, não ficais devendo nada a ninguém, a não ser o amor mútuo – pois quem ama o próximo está cumprindo a Lei” (Rm 13,8).
Queridos irmãos e irmãs, a liturgia de hoje nos convida a duas realidades. A primeira é a realidade do amor; a segunda, do desapego para ser livre para o Reino de Deus. É possível vivermos as duas coisas? É possível e precisamos vivê-las intensamente. Não podemos negar nem dever nosso amor a ninguém; aliás, é uma dívida que nós sempre teremos uns para com os outros, porque se nós amamos, ainda não amamos o bastante. Precisamos amar com mais intensidade o nosso próximo.
Essa deve ser a nossa única dívida, a qual devemos, a cada dia, nos empenharmos em saldá-la. Saldar aquelas dívidas que nós temos de atenção para com o outro – alguém que precisamos visitar, que precisamos perdoar, nos fazer presente na vida dessa outra pessoa. Como precisamos viver com intensidade esse amor ao próximo, esse amor ao irmão!
O amor deve ser o compromisso principal da nossa vida, deve ser o empenho que move as forças do nosso coração e da nossa alma. Mas para que possamos viver a intensidade desse amor, devemos amar a Deus acima de todas as coisas. Se alguém quer amar o Senhor, mas ama seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos e até a sua própria vida mais do que ama a Deus, não pode se tornar discípulo do Senhor.
Nós perguntamos assim: Precisamos deixar de amar os nossos? Não. É o contrário. Nós temos é que aprender amar os nossos com amores que vem do coração de Deus. Então, precisamos, primeiro, renunciar esse amor pegajoso, o qual, muitas vezes, nos mantêm dependentes demais uns dos outros e não nos permite crescer. Temos de nos encher do amor de Deus, porque quando amamos o próximo – nosso pai, nossa mãe, amamos aqueles que Deus colocou em nossa vida. Com esse amor que vem do Senhor, amamos com mais intensidade, com mais verdade, com mais caridade. Esse amor não será tão doentio, não nos deixará escravos, não nos deixará tão dependente.
É verdade que precisamos nos dedicar para cuidar dos nossos. A mulher tem que amar intensamente o seu marido e vice-versa, os pais têm que amar seus filhos e estes amar seus pais, e nós temos de nos amar uns aos outros, cada um na sua medida e proporção. A mulher não pode nunca deixar de cuidar da sua casa, do seu marido; e o marido não pode trocar nenhum outro amor pelo amor da sua esposa, pois este amor é sacramentado em Deus.
Pai, mãe, vocês amarão melhor, terão forças para amar o seu companheiro ou a sua companheira com esse amor que vem do coração de Deus, porque o amor humano é muito limitado, se machuca com muita facilidade, rompe-se com certa banalidade. Mas quando nos enchemos, nos preenchemos com o amor que vem do coração de Deus, o nosso amor se torna mais intenso, mais vivo e mais autêntico.
Que nós hoje nos enchamos do amor de Deus para nos amarmos uns aos outros.
Deus abençoe você!

São Nuno de Santa Maria

Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezesseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim.
Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.
Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei.
Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.
Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria são os alicerces da sua vida interior.
O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.
Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acaba por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria.
Impelido pelo amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado.
O Condestável do rei de Portugal, o comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.
Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, aos 71 anos de idade. Era o Domingo de Páscoa, dia 1 de Abril de 1431. Após sua morte, passou imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.
Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto “Clementíssimus Deus” e foi consagrado o dia 6 de Novembro ao, então, beato.
O Santo Padre, Papa Bento XVI, durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.
São Nuno de Santa Maria, rogai por nós!
 

                                                                     
MEUS CONCEITOS PESSOAL:
GRAÇA E PAZ IRMÃOS E IRMÃS DA PARTE DE NOSSO CRIADOR, O BOM DEUS, POR PARTE DE JESUS CRISTO E DO SEU SANTO ESPÍRITO.
A CAMINHADA AVANÇA EM BUSCA DA UNIDADE ENTRE OS CRISTÃOS.
PARA ISTO HOJE NA LITURGIA, JESUS CRISTO MANDA A PARTIR DA LEITURA DE SÃO PAULO APÓSTOLO, QUE AO CELEBRARMOS A SUA MISERICÓRDIA, SEMPRE O FAÇAMOS PELO MAIOR MOTIVO DE SUA VINDA ENTRE NÓS, O AMOR, A RECONCILIAÇÃO E O PERDÃO.
SÃO PROJETOS DE DEUS POR MEIO DE JESUS CRISTO, A FIM DE JUSTIFICAR NO ESPÍRITO SANTO A TERRA INTEIRA, A COMUNIDADE TODA.
A GRANDE LEI DA VIDA ESTAR EM AMAR;
NA CARTA AOS ROMANOS PERCEBEMOS AQUI A RECAPITULAÇÃO DOS MANDAMENTOS DE DEUS, QUE SE RESUMEM NO MAIOR DOS MANDAMENTOS QUE É O AMOR AO PRÓXIMO, PARA QUE ASSIM POSSAMOS ESTAR INSERIDOS DENTRE OS QUE PRATICAM A JUSTIÇA E A LEI DE DEUS.
O SALMISTA CANTA:
FELIZ QUEM TEM PIEIDADE E EMPRESTA!
POIS O MCORAÇÃO PIEDOSO É GENEROSO, CAPAZ DE PARTILHAR OS SEUS BENS, DE DESTRIBUIR O QUE É DELE PARA CRESCER E FAZER CRESCER O REINO DE DEUS.
NA DINÂMICA DO SANTO EVANGELHO O SENHOR NOS EXORTAR A VIDA DE RENÚNCIA.
É PRECISO DESAPEGAR-SE DAS COISAS DO MUNDO, PARA QUE POSSAMOS NOS APEGAR AS COISAS DOS PAI. SEGUIR A CRUZ DA RENÚNCIA IMPLICA EM DEIXAR TODO APEGO FAMILIAR, MAS POR ZELO LEVAR CONSIGO A SUA A FAMÍLIA AO CONHECIMENTO DO REINO E DO AMOR DE DEUS.
DEIXAR PAI, MÃE, IRMÃOS, SIGNIFICA TAMBÉM DEIXAR NA LIBERDADE DE DEUS, OS QUE AMAMOS PARA QUE ESTES TAMBÉM COMO NÓS SE ENCONTREM COM DEUS, PESSOAL E DEFINITIVAMENTE.
É PRECISO ORGANIZAR, PREPARAR, PLANEJAMENTO, COMO O HOMEM DO EVANGELHO QUE AO CONSTRUIR A TORRE PRIMEIRO CALCULA OS SEUS GASTOS PARA SABER SE O QUE TEM PODE REALMENTE CUBRIR AS DESPEZAS, ASSIM SOMOS EM FAMÍLIA, EM COMUNIDADE.
EM OUTRO MOMENTO DE EXEMPLIFICAÇÃO JESUIS CRISTO, USA A PARÁBOLA DO HOMEM, DESTA VEZ REI, QUE TEM DE ENFRENTAR EXÉRCITO OPOSITOR, ELE CALCULA TAMBÉM O NÚMERO DE HOMENS EM SUA TROPA, PARA QUE POSSA ENFRENTAR O ADVERSÁRIO, CASO CONTRÁRIO, PODE APENAS PARTICIPAR DA GUERRA MAIOS SAIR DERROTADO.
OS FILHOS DE DEUS, SÃO VALENTES GUERREIROS, E JAMAIS DERROTADOS!
RENUINCIAMOS NOSSOS APEGOS AO SUPPÉRFULO, PARA QUE POSSAMOS DENTRO DO QUE PODEMOS DAR COMO RESPOSTA A DEUS O QUE ELE EXIGE DE NÓS COMO SEUS DISCÍPULOS.
LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE.
BEATA MADRE TERESA DE CALCUTÁ.
SÃO FRANCISCO DE ASSIS.
SÃO PIO X.
BEATO Pp JOÃO PAULO II.
Ss São Nuno de Santa Maria
AMADA E GLORIFICADA SEJA A SAGRADA FACE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.
QUE A FACE DE DEUS NOS ILUMINE.
AMÉM!
Salmo 115

3 (12) Mas que poderei retribuir ao Senhor por tudo o que ele me tem dado?
4 (13) Erguerei o cálice da salvação, invocando o nome do Senhor.

ATENCIOSAMENTE.

FRANCISCO ERLANIO PINHEIRO MACHADO-CFFA-

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